A seguir estão algumas ideias e modelos para reuniões em grupos pequenos, de acordo com o tipo de estrutura disponível e dos recursos de cada igreja.
Celebração sem plateia
As igrejas que já tem uma infraestrutura de transmissão de celebrações ao vivo na internet podem optar por fazer uma “celebração sem plateia”. Neste caso, a celebração ocorre normalmente, seguindo a liturgia convencional do culto, porém sendo transmitida pela internet, sem ninguém localmente para assistir. Todos os momentos da celebração podem ser mantidos como de costume. Prelúdio, louvor, mensagem, oferta. Esse é o modelo que provavelmente vai causar menos desconforto principalmente aos mais idosos, especialmente se a liturgia for mantida.
- Ponto forte: mínimo esforço para os pequenos grupos, que não precisam se preocupar com preparação de cânticos, etc.
- Desafio: a igreja já tem que ter uma estrutura de transmissão de cultos ativa e funcionando
Transmissão apenas da mensagem
Outro modelo viável, já adotado por algumas igrejas, é a transmissão apenas da mensagem. A reunião se inicia normalmente, mas em determinado momento a televisão (ou o computador) é ligada e assiste-se à palavra do pastor ao vivo. Após o momento da mensagem, a televisão é desligada e volta-se a interação no pequeno grupo.
Esse modelo é bastante interessante, pois vai gerar a interação interpessoal maior do que em um culto convencional. Pode ser um grande estímulo para igrejas que estão iniciando um trabalho com pequenos grupos. Pode-se – inclusive – incentivar ao grupo que converse sobre a aplicação pessoal da mensagem apresentada pelo pastor.
Neste modelo, a abertura do culto, o momento de cânticos fica a cargo do pequeno grupo, que deve trabalhar para terminar este momento antes do início da transmissão da mensagem. Deve-se tomar cuidado com o sincronismo das ações que precedem à transmissão da mensagem, para que terminem no momento adequado para a transmissão.
Esse modelo é interessante pois ainda mantém aquele a sensação de pertencimento a um grupo maior. Algo como “toda a igreja está reunida neste momento em culto, e eu estou participando disso”.
Uma variação a este modelo é a gravação antecipada do vídeo da mensagem pelo pastor (por exemplo, no sábado), deixando a gravação disponível para cada grupo a use no momento de sua reunião no domingo pela manhã, à tarde, ou à noite, no horário que cada grupo achar adequado. Porém nesse formato perde-se um pouco a sensação do grupo.
Uma outra variação neste tema, caso não haja a possibilidade de gravação do vídeo da mensagem, é a gravação apenas do áudio. Apesar da situação parecer estranha, é o que acontece, por exemplo, quando ouvimos um programa de rádio – não há imagem! A grande maioria dos pastores não usa recursos multimídia em suas mensagens, de forma que não haveria perda de conteúdo.
- Vantagens: gera a interação maior do grupo nos momentos antes e depois da mensagem. Possibilidade de um momento de aplicação pessoal da mensagem.
- Desafios: músicos para o louvor, sincronismo dos momentos do culto para entrada “ao vivo” do pastor.
Envio do esboço da mensagem
Alguns pastores já tem o costume de preparar um esboço bastante detalhado de suas mensagens, e inclusive já o publicam na internet. Uma opção é a passagem deste esboço para um líder do grupo, que fica responsável pela apresentação da mensagem ao restante do grupo. Esta opção pode ser mesclada com um áudio de alguns minutos do próprio pastor, usado provavelmente na abertura da reunião.
Este formato acaba sendo muito parecido com uma reunião de célula convencional.
- Vantagens: reduz a dependência da tecnologia
- Desafios: o líder do pequeno grupo deve estar preparado para apresentar o tema proposto. Para isso deve receber o esboço com alguns dias de antecedência para estudá-lo.
A seguir estão alguns pontos de atenção para reuniões de pequenos grupos: informar a igreja dos locais de reunião, como fazer o momento do louvor e da oferta.
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