No filme Star Trek – A Fronteira Final, o capitão Kirk e sua tripulação são raptados pelo vulcano Sybok que, através de atos miraculosos e curativos, conquista e convence a (quase) todos com seus dons, e os impele a ir ao planeta Sha Ka Ree, onde começou a Criação. Não sem muitas dificuldades, eles chegam ao planeta onde encontram … “Deus”! A entidade divina pergunta com foi possível chegarem até lá, ao que respondem com a informação do uso da famosa Enterprise. Esse “Deus” então pergunta se a nave poderia ser usada para levar sua sabedoria e poder para todo o Universo, como sua carruagem. O Cap. Kirk faz então a pergunta que ninguém ousou fazer, e que desmascara a entidade: “Porque Deus precisa de uma nave espacial?”
Essa pergunta pode ser feita hoje – de outra maneira? Jesus precisa que seus defensores usem coquetéis Molotov? Ele é assim tão fraco a ponto de precisar que seus seguidores o defendam de ofensas feitas através de filmes?
Jesus não nos chamou para sermos seus defensores, e sim seus seguidores. Ele não pede que o protejamos de ameaças, mas pede que cada um de nós viva de acordo com o seu exemplo. Exemplo dado no relacionamento com seu Pai, no relacionamento com as pessoas, e no relacionamento com a Criação.
Jesus não precisa de naves espaciais nem de coquetéis Molotov.
Mas está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. O Pai procura pessoas que o adorem desse modo (João 4:23).
Pois nós não lutamos contra inimigos de carne e sangue, mas contra governantes e autoridades do mundo invisível, contra grandes poderes neste mundo de trevas e contra espíritos malignos nas esferas celestiais (Efésios 6:12)
27 de dezembro de 2019
Como sempre, David, vovê acertou a “cabeça do prego”
27 de dezembro de 2019
Excelente reflexão!!! Deus não precisa de nós…, nós é quem precisamos dele!!! Mas ser um filho amado dEle e termos Ele como nosso Pai, o Criador do Universo, é algo espetacular!
Eu te amo meu marido!!! Continue escrevendo textinhos inspirados por Ele!
27 de dezembro de 2019
Muito relevante, pois vivemos tempos de “ataques” em nome de Deus – os defensores que ofendem. Saudades daquela bons tempos em que apologia era apenas defesa racional da fé!
27 de dezembro de 2019
Perfeito!